sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Tempo, volta para trás

Do duelo Sócrates vs Santana Lopes ficou o essencial por esclarecer. Que futuro para Portugal?

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Terra Nova: dia 28 corra com a sua rádio

A Rádio Terra Nova (105FM) e a Sportis promovem a 15ª edição do Grande Prémio de Atletismo Rádio Terra Nova no próximo domingo, dia 28 de Outubro, e inclui uma prova do Campeonato Nacional de Actividade Adaptada (800 metros) e uma Corrida Inter-Escolas. Mais de 400 atletas estão já inscritos.
As inscrições estão abertas até sexta-feira, dia 26, podendo ser realizadas através das páginas na Internet www.terranova.pt e www.sportis.pt ou pelo endereço de correio electrónico terranova@terranova.pt.
A prova vai realizar-se nas principais artérias da Gafanha da Nazaré (Ílhavo) sendo aberta a todos os interessados, sejam atletas profissionais ou amadores, crianças ou adultos. As partidas e chegadas terão lugar frente à Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré.
O Secretariado do Grande Prémio de Atletismo da Rádio Terra Nova abre às 08H00 na Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré. As provas têm início às 09H15.
Os primeiros classificados das competições individuais e por equipas nos diferentes escalões terão direito a taças. O escalão de veteranos será dividido em três, apenas para efeito de atribuição de taças individuais , mantendo-se como escalão único para as taças por equipas.
Será atribuído o Prémio New Balance que consiste na entrega de um par de sapatilhas de corrida aos dez primeiros masculinos (Juniores, Seniores e Veteranos) e cinco primeiros femininos (Juvenis, Juniores, Seniores e Veteranos).
Na Corrida Inter-Escolas não haverá classificações por equipas . Todos atletas receberão no final da prova uma medalha Grande Prémio Terra Nova e outras lembranças.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Falar Claro - Destaques da edição de 12 de Outubro

A "visita" de polícias à paisana à sede do Sindicato de Professores da Região Centro, na Covilhã, na véspera de uma manifestação de "recepção" ao primeiro ministro e a eleição de Luís Filipe Menezes para a presidência do PSD são os temas em destaque no Falar Claro.
António Pinho e Manuel Rocha Carneiro comentam a actualidade na próxima sexta-feira, dia 12 de Outubro, a partir das 19H. Ouça em 105 FM e em www.terranova.pt.

sábado, 15 de setembro de 2007

Questões

Neste reatar do programa deixamos aqui algumas questões que talvez mereçam comentário.

Por que razão o PR consideraria "lastimável" a tentativa de agressão de Scolari e decidiu ignorar o Dalai Lama?
***
Os alemães deixaram de custear o ensino de Língua e Cultura Portuguesas, como vinham fazendo há mais de vinte anos. Interrogo-me por que razão os tentaríamos demover e nos esquecemos de dizer obrigado?

***



O Governo deveria ser um pouco mais rigoroso com os princípios. Desde logo, com os princípios constitucionais; depois, com os princípios básicos do Partido Socialista.
A ignorância dos princípios gera o oportunismo político. "Oportunismo político" poderia ser, aliás, a legenda desta imagem...


Trata-se da inauguração de uma escola e na placa ficamos a saber que o licenciado em engenharia é Engº. e a Doutora passou a dra.

Será o rigor da modernidade?

***

Por que é que Sócrates não recebe o Dalai Lama, mas oferece guitarra portuguesa a Bob Geldof:

"No final da visita, Bob Geldof, que está em Portugal para participar na Conferência Europeia de Alto Nível sobre Imigração Legal, recebeu uma prenda do primeiro-ministro: uma guitarra portuguesa, mas com uma recomendação expressa. «Ele disse-me para não abrir já a caixa. Se calhar a guitarra é de plástico». Perante os risos dos jornalistas, Geldof insistiu: «Eu conheço este primeiro-ministro...»."


terça-feira, 11 de setembro de 2007

Imagens para quê?

L´Equipe (França):
“O resultado é pesado para Portugal que empregou muita energia. No barómetro de aplausos os portugueses venceram com larga margem. Nas bancadas só se ouvia ‘Portugal! Portugal!’. Antes do apito inicial os portugueses abraçaram-se para apreciar o momento. Enquanto se ouvia ‘A Portuguesa’ eles cantaram com tanta força que até dava para desfazer os maxilares. Os portugueses acabaram por fazer mais do que resistir. Se as contas estiveram correctas, nas primeiras 45 placagens até ao primeiro ensaio de Rory Lamont, os lusitanos deram-se ao luxo de não falharem nenhuma.

”The Guardian (Reino Unido):
“Algo monstruoso aconteceu: Portugal marcou um ensaio. O ‘ponta’ Pedro Carvalho ficará para sempre na história do râguebi ao marcar o primeiro ensaio no Campeonato do Mundo para os portugueses. Portugal apenas tem um jogador profissional a tempo inteiro (Gonçalo Uva). O resto é uma mistura de médicos, advogados, veterinários e estudantes. Eles mal podiam acreditar no que lhes estava a acontecer quando chegaram ao relvado e toda a equipa cantou o hino com um orgulho fora do normal. Não houve o ‘estou a perder a minha compostura porque estou a cantar’ que tantos desportistas profissionais mostram nos dias de hoje ou mesmo o embaraço de não saberem as palavras. Foi honesto e veio do coração.”

Lobos do Mar

Orgulho de Portugal

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Falar Claro regressa a 14 de Setembro

Depois das férias de verão, a Rádio Terra Nova inicia mais uma temporada do programa Falar Claro no próximo dia 14 de Setembro. António Pinho e Manuel Rocha Carneiro regressam à antena para comentar a actualidade política, social e económica, regional e nacional. De regresso vão estar, igualmente, os comentários neste blog.
A Terra Nova emite o programa Falar Claro às sextas-feiras, quinzenalmente, às 19H. Ouça em 105FM e em www.terranova.pt e deixe o seu comentário em www.falar-claro.blogspot.com.

domingo, 5 de agosto de 2007

Socialismo Moderno, Arte Antiga

Estranho mundo este, onde a Arte é colocada fora do Museu, sobretudo depois de demonstar cabalmente Arte para a Arte de dirigir o mesmo.
Uns artistas, estes socialistas.

Actualidade ou História?

Filme fantástico. Saiu no início do ano mas já anda nos clubes de video.
Tratará do passado ou de certos presentes?
Exagero, dirão uns... Que inveja, pensarão outros...
Ver análise aqui.

A pergunta

Alguém me explica por que carga de água é que dirigir um museu é, ou deve ser, um cargo de confiança política? Não será por aí que se constrói o nosso atraso? A cada ciclo político, mais do que termos os melhores, continuamos a ter gente de brilhantes carreiras partidárias. E será que militar numa concelhia ou numa distrital de organizações todas com menos sócios que o ACP nos dá garantia de qualidade? Será que a nomeação dos amigalhaços, em ciclos de dois ou três anos, permite valorizar instituições que devem ter alma para décadas? De pobres que sempre fomos estaremos em breve indigentes.
É a vida. Será?

sábado, 4 de agosto de 2007

Velhos são os trapos

Porque estamos de férias:

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Slippery slope

Em sintonia com o que dizíamos já em post do mês passado no Briteiros, atentemos no que encontrámos na Visão desta semana:

"A proposta de lei [regime de carreiras, remunerações e vínculos na AP] visa a consagração de um regime altamente negativo para o futuro de uma Administração que se quer isenta, independente e ao serviço da sociedade.
Arrepia e deixa quase sem palavras aqueles que acreditam e sempre acreditaram na necessidade de construir uma Administração ao serviço do cidadão.

Efectivamente, vivemos hoje numa Administração Pública fortemente politizada. Pois sê-lo-á muito mais no futuro. Atente-se que todas as comissões de serviço dos dirigentes cessam com a mudança do Governo. Os cargos dirigentes estão, assim, na inteira disponibilidade do poder político. São esses dirigentes politizados que vão preparar os orçamentos e mapas de pessoal que podem significar despedimentos. São esses dirigentes que vão decidir das remunerações efectivamente praticadas e negociar, caso a caso, a remuneração que vai constar do contrato individual de trabalho. São esses dirigentes que vão, na prática, decidir se dispensam habilitações de admissão. São esses dirigentes que vão proceder à avaliação do desempenho. Tudo isto favorece uma Administração altamente submissa ao poder e pouco ou nada independente, pois em cada momento está em causa o emprego, a remuneração, a organização de vida.

Somente os heróis irão falar verdade ao poder e ousar ter uma visão que não seja a ele totalmente subordinada.

(Isabel Corte-Real, Visão, 2 de Agosto de 2007, p. 56)"

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Cada vez percebo menos disto

Então agora até o sr. Bagão Felix ultrapassa esta direcção do PS pela esquerda? Então não sabe que é preciso despedir cada vez mais gente para que o desemprego baixe? Até parece que é "Independente" ;)

( ;) é jocoso mas não dá direito a ir p'ró Torel"

"Bagão Félix considera que não há necessidade de mais flexibilidade nos despedimentos, referindo que “se os despedimentos não fossem flexíveis não tínhamos quase 500 mil desempregados!”.
“Despedimento sem justa causa parece-me um arbítrio inaceitável”, assegurou.

Ainda sobre a revisão do Código do Trabalho, refere que se está a elaborar um “conceito muito perigoso, que é o "despedimento por incompetência. Podemos estar a entrar no plano da pura discricionariedade, aproximando-nos de facto do despedimento sem justa causa”.

A diminuição do subsídio de férias e a diminuição da retribuição das horas extraordinárias são outros items com os quais não está de acordo."

A nossa tragédia

M!C - Movimento de Intervenção e Cidadania: "Está à vista desarmada que a sociedade portuguesa vive numa atmosfera de temor, caucionada pelo desemprego, pelo trabalho precário, pelo custo da vida, pelo incentivo à delação, pelo desprezo com que se trata os nossos velhos, pela recusa da esperança, pelo sombrio horizonte do futuro, pelo ataque indiscriminado ao Serviço Nacional de Saúde, pelas obscenas desigualdades sociais não só traduzidas no desespero e na angústia quotidianas como pelas afrontosas reformas auferidas por 'gestores' públicos - e mesmo privados. O medo cobre as situações que acabo de evocar. E esta 'cultura' do PS não provém de linguagens intraduzíveis umas das outras: resulta de um conflito generalizado, aberto ou latente, mais ou menos violento nascido na década de 80, com o 'cavaquismo'.

O artigo de Manuel Alegre falava da necessidade de uma visão social que rejeite as humanidades separadas. Essa civilização do universal, de que tem sido paladino, apela no sentido dos valores e dos territórios transculturais. Não creio que José Sócrates tenha conhecimentos suficientes para entender o que, depreciativamente, designa de um 'clássico' periódico. Não é tão-só problema dele. É a nossa tragédia."


DISCURSO SOBRE O MEDO
[Baptista Bastos, Público, 01-08-2007]

Quem o diz

Já houve quem se escandalizasse por eu próprio fazer afirmações do tipo que a seguir transcrevo. Se os actuais dirigentes do PS soubessem ler, esse ler maiúsculo que permite transpor as barreiras do escrito literal, teriam vergonha perante o facto de um moderadíssimo socialista se ver compelido a fazer as afirmações que transcrevemos parcialmente:

"O PS tem a alma a definhar. Ainda tem força interior, mas está disseminada por uns miilhares de militantes sem voz. O partido está a perder alma e identidade. A continuar assim, não pode chamar-se socialista, tem de mudar de nome."
[...]
Há novas formas de opressão, a própria União Europeia é uma congregação de multinacionais que têm no Conselho e na Comissão os seus representantes. O que resta da utopia socialista é o Estado Social. Por isso, é importante defendê-lo.
O socialismo é encurtar diferenças sociais e reduzir desigualdades. No fundo, mudar a vida.
[para melhor, depreende-se]
[...]
Mesmo havendo circunstâncias atenuantes, a prática do PS não está à altura da sua responsabilidade. Ao reclamar-se socialista, assume um legado histórico e deve ser fiel a ele.
[...]
Sempre fui moderado no PS. Hoje estou na extrema-esquerda e sou o mesmo! O partido
desviou-se tanto para a direita que, porventura,até estarei quase a sair [risos] ...
[...]
Como descreve a geração que está no poder?
É um produto das circunstâncias. Noto falta de cultura cívica. É gente sem reflexão sobre os comportamentos, a arte, a literatura e a história do nosso povo. A cultura é uma sabedoria que se recolhe da experiência vivida. Muitos deles não têm uma ideia para Portugal, não conhecem o País. Vivem do imediatismo, da conquista do poder. Conquistado, vivem para aguentá-lo. Esta geração vale-se mais da astúcia do que da seriedade. E aprendeu os ensinamentos de Maquiavel.
[...]
O que sente quando olha para o Parlamento?
Uma grande preocupação pelo futuro da democracia. Aquilo deveria ser o lugar de uma elite moral e intelectual. Mas para isso era preciso que as pessoas do povo fossem as «pedras vivas» de que falava António Sérgio. No meu romance autobiográfico, que sairá em Setembro, chamado Rio de Sombras, há um tipo que tem uma filosofia chamada Pantrampismo ...
[...]
Não há marcas de esquerda neste Governo. Essas deviam estar no terreno social mas, como já vimos, os direitos sociais estão um pouco proscritos. Não considero uma marca de esquerda ter promovido o referendo ao aborto, apesar de ter votado sim. Marca de esquerda era cumprir a democracia política, social, económica e cultural.
Dentro do Estado Social o direito à Saúde é fundamental. E aí as marcas não são de esquerda ...
[...]
O PS faz reformas que não devia. Se a direita fosse poder, não teria coragem de atacar o Serviço Nacional de Saúde [SNS] como o PS. E o PS, na oposição, não deixava!
[...]
Uma das formas de atacar o SNS é acabar com as carreiras médicas e transformar os funcionários públicos em assalariados por contrato individual.
Flexigurança, está a ver? Entretanto, anunciam-se grandes investimentos nos privados. Esses grupos só investem porque sabem que a política actual conduz ao definhamento do SNS. Voltamos ao tempo de Salazar, com uma diferença: não é preciso o atestado de indigência para ter atendimento gratuito.

António Arnaut in Visão de 26/07

segunda-feira, 23 de julho de 2007

O começo? Será?

Bicho Carpinteiro: "A crise começou pela direita

Este modo de governar de José Sócrates, se continuar, terá efeitos ainda insuspeitados.Para já é a direita política que paga a crise."

sábado, 14 de julho de 2007

Incentivo à natalidade

Em Portugal a interrupção voluntária da gravidez dá direito a 30 dias de licença com 100% do ordenado! .Mas uma mulher que esteja grávida e que se veja forçada a ficar de baixa antes do parto, sem este ser de risco, recebe um subsídio de 65% do seu ordenado; uma mãe que tenha de assistir na doença um seu filho menor recebe 65% do seu ordenado ... extraordinário não é?
Já agora, será que as portuguesas que são obrigadas a ter os seus filhos em Espanha, também recebem os 2500 euros que este governo socialista (o deles, não o nosso) decidiu atribuir a cada bebé nascido em solo espanhol?

Interrupção Involuntária da Escrita *

Declaro oficialmente o fim do meu período de I.V.E.*, motivado pela entrada, mais ou menos involuntária, no mundo do dirigismo desportivo. Refira-se que a entrada se fez pela maior porta possível, a do GGDG- Grande Grupo Desportivo da Gafanha.
Talvez tivesse sido mais prudente começar de forma mais modesta, no entanto decidi ir directo ao topo do Ranking internacional, qual Abramovich...

quarta-feira, 11 de julho de 2007

A verdade vista pelos outros

Sempre que ouvir Correia de Campos ou souber que um SAP ou uma urgência fecharam, leia esta lista e sinta-se feliz... por enquanto.

Os dados são da Organização Mundial de Saúde

1 France
2 Italy
3 San Marino
4 Andorra
5 Malta
6 Singapore
7 Spain
8 Oman
9 Austria
10 Japan
11 Norway

12 Portugal

13 Monaco
14 Greece
15 Iceland
16 Luxembourg
17 Netherlands
18 United Kingdom
19 Ireland
20 Switzerland
21 Belgium
22 Colombia
23 Sweden
24 Cyprus
25 Germany
26 Saudi Arabia
27 United Arab Emirates
28 Israel
29 Morocco
30 Canada
31 Finland
32 Australia
33 Chile
34 Denmark
35 Dominica
36 Costa Rica
37 United States of America
38 Slovenia
39 Cuba
40 Brunei
41 New Zealand
42 Bahrain
43 Croatia
44 Qatar
45 Kuwait
46 Barbados
47 Thailand
48 Czech Republic
49 Malaysia
50 Poland
51 Dominican Republic
52 Tunisia
53 Jamaica
54 Venezuela
55 Albania
56 Seychelles
57 Paraguay
58 South Korea
59 Senegal
60 Philippines
61 Mexico
62 Slovakia
63 Egypt
64 Kazakhstan
65 Uruguay
66 Hungary
67 Trinidad and Tobago
68 Saint Lucia
69 Belize
70 Turkey
71 Nicaragua
72 Belarus
73 Lithuania
74 Saint Vincent and the Grenadines
75 Argentina
76 Sri Lanka
77 Estonia
78 Guatemala
79 Ukraine
80 Solomon Islands
81 Algeria
82 Palau
83 Jordan
84 Mauritius
85 Grenada
86 Antigua and Barbuda
87 Libya
88 Bangladesh
89 Macedonia
90 Bosnia-Herzegovina
91 Lebanon
92 Indonesia
93 Iran
94 Bahamas
95 Panama
96 Fiji
97 Benin
98 Nauru
99 Romania
100 Saint Kitts and Nevis
101 Moldova
102 Bulgaria
103 Iraq
104 Armenia
105 Latvia
106 Yugoslavia
107 Cook Islands
108 Syria
109 Azerbaijan
110 Suriname
111 Ecuador
112 India
113 Cape Verde
114 Georgia
115 El Salvador
116 Tonga
117 Uzbekistan
118 Comoros
119 Samoa
120 Yemen
121 Niue
122 Pakistan
123 Micronesia
124 Bhutan
125 Brazil
126 Bolivia
127 Vanuatu
128 Guyana
129 Peru
130 Russia
131 Honduras
132 Burkina Faso
133 Sao Tome and Principe
134 Sudan
135 Ghana
136 Tuvalu
137 Ivory Coast
138 Haiti
139 Gabon
140 Kenya
141 Marshall Islands
142 Kiribati
143 Burundi
144 China
145 Mongolia
146 Gambia
147 Maldives
148 Papua New Guinea
149 Uganda
150 Nepal
151 Kyrgystan
152 Togo
153 Turkmenistan
154 Tajikistan
155 Zimbabwe
156 Tanzania
157 Djibouti
158 Eritrea
159 Madagascar
160 Vietnam
161 Guinea
162 Mauritania
163 Mali
164 Cameroon
165 Laos
166 Congo
167 North Korea
168 Namibia
169 Botswana
170 Niger
171 Equatorial Guinea
172 Rwanda
173 Afghanistan
174 Cambodia
175 South Africa
176 Guinea-Bissau
177 Swaziland
178 Chad
179 Somalia
180 Ethiopia
181 Angola
182 Zambia
183 Lesotho
184 Mozambique
185 Malawi
186 Liberia
187 Nigeria
188 Democratic Republic of the Congo
189 Central African Republic
190 Myanmar

No Arrastão estão dois interessantes filmes (resportagens da CNN sobre o assunto).

Rádio Terra Nova informa há 21 anos.

A Rádio Terra Nova completa amanhã, dia 12 de Julho de 2007, 21 anos de actividade. Pedro Martins, agora advogado de profissão, foi a primeira voz da rádio.
A emissão pirata - a partir da sede da Cooperativa Cultural, situada na rua Gil Eanes, na Gafanha da Nazaré – ouviu-se até ao final do ano de 1987. Após o necessário processo de candidatura com vista à legalização, a Rádio Terra Nova reiniciou a sua actividade no Dia de Páscoa de 1988, o dia da ressurreição.
Em 1997, os estúdios de emissão e gravação e a redacção transferem-se para novas e funcionais instalações, no último piso do Centro Cultural da Gafanha da Nazaré.
“Falar Claro”, com António Pinho e Manuel Rocha Carneiro, é um dos mais prestigiados programas da actual grelha. Mas há mais. Por exemplo, o “Hemiciclo” (com Jorge Tadeu e João Bernardo), o “Conversas” (a entrevista às quartas-feiras), o “Canal Central” (debate político na última quinta-feira de cada mês); o “Discurso Directo” (debate político aos sábados) ou “Nos Caminhos da Região” (duas vezes por semana).
A Rádio Terra Nova emite em 105 FM. Toda a informação é ainda, permanentemente, actualizada em http://www.terranova.pt/, com som e texto, e num conjunto de painéis electrónicos instalados nas ruas dos municípios de Ílhavo, Aveiro e Estarreja.

terça-feira, 3 de julho de 2007

Chega-nos assim à caixa do correio...

"Este é o segundo caso conhecido de uma aposentação negada a um professor doente. Em Junho, uma professora de Aveiro, de 63 anos, a quem tinha sido diagnosticada uma leucemia, morreu sem que lhe tenha sido concedida a reforma.

Na Escola Secundária Alberto Sampaio, em Braga, o ambiente é agora de “revolta e indignação”. Alunos, professores e auxiliares mostram-se “perplexos” com “as respostas inacreditáveis do sistema público a um caso dramático como este”, conforme desabafou ao CM o presidente da assembleia de escola, João Lucas, recordando os últimos dias de sofrimento do professor de Filosofia. Com um cancro na garganta, Artur José Vieira da Silva teve de se submeter a uma “amigdalectomia esquerda e laringectomia total com esvaziamento gangliconar cervical funcional bilateral e traquostomia permanente”. Com “ausência total e irrecuperável da voz”, o professor de 60 anos pediu a aposentação.

O caso foi avaliado por uma junta médica, a 18 de Abril de 2006, sem que o paciente tivesse sido convocado. A 9 de Maio – e apesar do que consta da Tabela Nacional de Incapacidades – o professor recebeu o veredicto de que nada o impedia de exercer as suas funções.

Artur Silva apresentou-se na escola e só ficou livre de actividade lectiva porque o ano já se encontrava no fim. No início do ano lectivo “ainda participou nas reuniões preparatórias, mas as suas dificuldades eram óbvias”, reconhece a presidente do conselho executivo, Manuela Gomes.

Artur Silva ainda escreveu uma carta ao director da Caixa Geral de Aposentações, em Setembro, mas o pedido voltou a ser indeferido. Três meses e meio depois morreu."

É, como sempre, a história da tacanhez e da execução estúpida da lei. A ser exacta esta informação, só posso confirmar a minha já sedimentada convicção de que é receita trágica a prepotência e o idiótico exercício de poder por uns, e trágica a passividade, o medo, a subserviência de quase todos... Afinal estamos no pelotão da frente de quê?

sexta-feira, 29 de junho de 2007

É vital este tratado

Não devemos confundir os cidadãos. Coitados, confusos, podem dizer sim ou não sem perceberem muito bem aquilo de que se está a tratar. Porque o cidadão é esclarecido para escolher um governo, mas obtuso para aprovar um tratado. O cidadão está elucidado para eleger um presidente, mas é totalmente ignorante em questões europeias. O cidadão é animado do mais profundo discernimento no que concerne a questões de vida ou de morte, como o aborto, mas totalmente estúpido em questões complexas como as do futuro da União. Vejamos um pequeno teste:

1. Até agora, em vinte anos de adesão, Portugal presidirá à União três vezes. Com o novo tratado isso nunca mais acontecerá. Você que é cidadão compreende isso?
2. Até agora o voto português tinha o mesmo peso que o de qualquer outro país e o direito de veto. No futuro isso será bem diferente. Teremos um peso proporcional à nossa demografia.Você que é cidadão compreende isso?

Claro que não, são matérias de elevada complexidade e os vitais educadores do nosso povo poupar-nos-ão a maçada de compreender ou discutir. Interrogo-me sobre o que pode levar Vital a obnubilar a questão quando, até bem recentemente, se dedicava a esclarecer e clarificar.

"Até à última revisão constitucional não eram permitidos referendos sobre um tratado em geral, sendo necessário seleccionar certas questões em concreto. Agora já é permitido o referendo directo sobre tratados (somente em relação a tratados relativos à UE), não sendo preciso formular questões concretas. Mas politicamente não é concebível uma consulta e uma deliberação popular sobre um tratado em geral, se não for possível identificar uma ou mais questões fulcrais no dito tratado, sob pena de confusão ou desorientação dos cidadãos."

[in Causa Nossa]

Culpado ou Inocente? ...Jocoso!!!

Dos dicionários:

Jocoso - Adj. chistoso; trocista; que provoca riso; faceto.

Convém que saibamos bem o significado desta palavra, pois um dia destes qualquer um de nós pode ver-se na iminência de ser acusado por crime de jocosidade ( qualidade do que é jocoso; expressão jocosa, graça). Depois do prof. Charrua, eis que agora a coisa chegou à Saúde.

Não sei se tem alguma coisa a ver com isto, mas ainda segundo o mesmo diconário, JOCO siginifica chimpanzé ou orangotango.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Referendo e negociação

Bicho Carpinteiro: Referendo e negociação: "Referendo e negociação

Leio que não se deve aprisionar os negociadores do novo Tratado à realização do referendo, pois isso enfraqueceria a posição negocial.Pois é exactamente ao contrário.O bom princípio é só se comprometer a nível europeu com aquilo que se possa submeter a referendo no seu próprio país.O resto são fugas ao soberano que quando não entra pela porta entra pela janela.O horror ao referendo nas questões europeias marca, ele sim, os limites do projecto.

posted by josé medeiros ferreira"

Tratado de Lisboa

BRITEIROS: "Tratado de Lisboa

Fosse eu tão certeiro com o Euromilhões como fui com as conclusões da cimeira europeia de Bruxelas e estaria agora a conduzir o meu Aston Martin V8 Vantage à procura da minha futura casa nas Jumeirah Islands do Dubai.
Após 36 horas de negociações, vencidos pelo cansaço, pelo sono, pela fome e depois de ultrapassar o argumento peregrino da Polónia de que se não tivessem sido invadidos pela Alemanha teriam agora tantos habitantes quanto esta, Ângela Merkel conseguiu o feito de fazer assinar um acordo (se o facto de produzir um papel pode ser considerado um feito).
O acordo é a imagem do que é a Europa politica de hoje: quase nada em comum. O texto aprovado além de confuso e contraditório, tem quase tanto texto em letras pequeninas do que texto propriamente dito. Ao texto há ainda que juntar (não consegui encontrar o papel oficial em lado nenhum) todos os “opt-in”, “opt-outs” e escalonamento no tempo de entrada em vigor de certas decisões que alguns países obtiveram.
Basicamente, e como se esperava, vamos ter a Constituição Europeia sem o nome, sem a bandeira e sem o hino. O Ministro dos Negócios Estrangeiros muda de nome (é agora Alto Representante). Teremos um Presidente por 5 anos em vez das presidências rotativas, embora não seja claro qual é o seu papel e poderes (por exemplo, quem representará a UE no G8? O Presidente, o Alto Representante para a politica externa ou o Presidente da Comissão? Todos?). O resto é os Direitos Fundamentais da Constituição, um ajustamento dos poderes de voto e declarações de cooperação vazias de conteúdo.
A presidência portuguesa tem agora a missão de redigir o Tratado propriamente dito e de o fazer aprovar. Sem referendos de preferência.
Sócrates terá o seu futuro Tratado de Lisboa, a União Europeia feita desta forma não sei se terá grande futuro.

enviado por JR :: 6/25/2007"

sábado, 23 de junho de 2007

Para abrir a silly season, aqui deixo um profundo pensamento que pedi emprestado no blogue da Atlântico. Mais uma verdadeira pérola do brilhante Arcebispo da Cantuária.

O post e o opost

“Quem se mete com o PS leva”.
E quem se mete no PS, recebe?

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Não há mesmo mais ninguém?

PortugalDiário

"A ministra da Educação afirmou hoje em Seia que voltaria a permitir a repetição dos exames de Química e Física do secundário, mas «evitando os efeitos perversos da medida», este mês declarada inconstitucional pelo Tribunal Constitucional (TC), noticia a Lusa.

Maria de Lurdes Rodrigues lamentou ainda as reacções surgidas após as suas afirmações, reafirmando que, «se fosse possível regressar ao passado», teria tido o cuidado de «evitar os efeitos perversos» da medida referidos no acórdão do TC.

Em causa estão os exames de física e química do 12º ano do ano do ano lectivo transacto que foram repetidos por alguns alunos, gerando novas situações de desigualdade.

O TC considerou «insconstitucionais» as normas que, no final do ano lectivo 2005/2006 permitiram repetir, apenas aos alunos que compareceram à 1ª chamada, os exames de Física e de Química do 12º ano, necessários para o ingresso ao ensino superior.

A decisão veio contrariar as posições da ministra da Educação, que garantia estar a cumprir a lei, mas que colocou em desvantagem os 10 mil alunos que compareceram à 2ª chamada, e que assim não tiveram direito a uma hipótese suplementar de acesso ao Ensino Superior."

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Quem se mete com o Durão leva ...

Embora a foto seja de arquivo, referindo-se a outro teatro de operações que não o actual, julgo que poderia bem ilustrar a notícia do Público que se segue. Depois queixem-se que os referendos correm mal, para eles é claro, ou que a "nova Europa" cai direitinha no colo norte-americano.
Com amigos destes...
Mais à frente, em discurso directo...
e ainda...
A falar é que a gente se entende, e embora não perceba polaco, dá-me ideia que quem fala assim não será gago.

domingo, 17 de junho de 2007

Os beneméritos :)

O DIREITO A TER NOME ESQUISITO E PODER SER BENFEITOR DO CDS:

"Infelizmente, a PJ é contumaz na desconfiança. Pôs-se a ler os nomes nos recibos. E descobriu um: 'Jacinto Leite Capelo Rego.' É um nome como qualquer outro, mas a PJ, na sua sanha persecutória, pôs-se a ler o nome com pronúncia brasileira (abrindo as vogais). E com esse indício inventou uma cabala, em que os doadores seriam falsos e os recibos forjados para esconder uma verdadeira doação do Grupo Espírito Santo ao CDS, quando do caso Portucale. Na altura, o CDS estava no Governo e tal doação, a ter sido feita, faria suspeitar de pagamento por um favor ilegal."

OOopssss!!!

sábado, 16 de junho de 2007

Quem se mete com o PS leva...

A célebre tirada de Jorge Coelho, hoje em dia muito mais moderado, nunca esteve tão actual. Veja-se o já clássico caso do Prof. Charrua, que se torna mais fantástico a cada revelação que surge; o do blogue Do Portugal Profundo e ainda o extraordinário afastamento da Sociedade Portuguesa de Matemática da comissão de acompanhamneto do Plano da MATEMÁTICA , se é da MATEMÁTICA, o que é que esta associação lá estaria a fazer?
Depois de o ter feito na sessão anterior do nosso programa, peço emprestadas algumas palavras de D. António Marcelino na magnífica entrevista publicada n'O Diabo de 5 de Junho:
"Se o governo julga que pode tudo e sabe tudo, é centralizador e prepotente temos Democracia a menos. Não está em causa o regime democrático mas sim a forma de viver e respeitar a Democracia."
Quando questionado sobre as novas "formas de censura" diz-nos isto: " Concordo que há alguma censura, mas mais sofisticada. E é preciso ter cuidado com ela porque esta encontra sempre formas, por parte do poder, para se justificar." Será o tal "jornalismo de sarjeta" de que falava o ministro Santos Silva?
Será este um Governo Ditador?
"Não digo que é um governo ditador, mas com expressões de alguma prepotência e neste caso com uma ou outra forma ditatorial. E o Governo do PS utiliza essas formas... quando não se dá explicação para aquilo que se faz e as perguntas são legítimas, não estaremos perante formas de alguma ditadura, ainda que o regime seja inequivocamente democrático?"
Depois das palvras de D. António Marcelino, são estas como poderiam ser muitas outras, é caso para deixar a célebre questão, "palavras para quê?"

As ondas no charco...

One web show : Os blogues e o verdadeiro Portugal profundo: "O que está a acontecer a António Balbino Caldeira faz-me lembrar a tentativa de um tribunal brasileiro retirar da Internet um vídeo da Daniela Cicarelli a banhos (demasiado) quentes com o namorado, numa praia do sul de Espanha.

Na sequência de uma queixa da modelo na justiça, um juiz obrigou o site YouTube a banir o vídeo, condenando a empresa a uma multa diária até o fazer. Após alguns dias, o YouTube retirou efectivamente os vídeos em causa. O que talvez poucos saibam – sobretudo para os lados da justiça e do Governo por cá –, é que no minuto seguinte à sentença do tribunal ter sido noticiada pela Imprensa, inúmeros sites anónimos publicaram e replicaram o mesmo vídeo que agora estava obrigado a sair do Youtube. Nada se pôde fazer, o monstro estava criado. Cicarelli não podia processar toda a Internet. E Sócrates, pode?

Sobre isso, nada melhor do que recordar uma frase do editorial da revista “Veja” de 17 de Janeiro: “Feliz o país cuja cultura, cujo ambiente de negócio e cuja visão de mundo produzem o iPhone e o YouTube. Pobre do país que proíbe o YouTube.”

Não é certamente com repressão que se deve tenta agir sobre o que ainda nem legislação própria tem. É com evolução, com conhecimeto e com inteligência. As leis devem evoluir com as novas necessidades da sociedade, não simplesmente impedir essa mesma evolução. Caso contrário, a liberdade de expressão, não anónima, está seriamente ameaçada. E, aí, estará criado o monstro.

Miguel Martins
Editor de Multimédia do Expresso"

A História repete-se?

Vale a pena ler os mails que por aí circulam, se não vejamos:

"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta.
[.] Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não discriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação, da violência ao roubo, donde provém que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença
geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro.
Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País.
A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas.
Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar."

Guerra Junqueiro, "Pátria", 1896.

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Falar Claro regressa a 22 de Junho

António Pinho e Manuel Rocha Carneiro voltam a "Falar Claro" sexta-feira, dia 22 de Junho, às 19H. Este será o último programa desta temporada, partindo, depois, os dois comentadores da Rádio Terra Nova para umas merecidas férias. Ouça em 105 FM ou em www.terranova.pt.

Os comentários neste blog, entre um banho de sol e outro mar, bem como o regresso à antena em Setembro ficam desde já prometidos.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Ronald Reagan

Com um dia de atraso, e com a devida vénia ao "Público", aqui deixo as célebres palavras de Ronald Reagan no Muro de Belim, há precisamente 20 anos e um dia:
"Senhor Gorbatchov, abra este portão. Senhor Gorbatchov, derrube este muro.
Em frente da Porta de Bradenburgo, cada homem é um alemão, separado dos seus compatriotas. Cada homem é um berlinense, forçado a olhar para uma cicatriz."
O "muro da vergonha" cairia dois anos mais tarde, a chaga do comunismo soviético, tal como a loucura nazi, nunca cicatrizará na história negra do século XX europeu.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Leão Velho

Mário Soares, esse perigoso activista de extrema esquerda, deu uma entrevista e as reacções não se fizeram esperar. Por essa blogosfera e pelos jornais, aí vêm todos à babugem. De tal forma que me lembrei da antiquíssima fábula:

O Leão Velho

"Um Leão, já muito velho e sem forças, repousava no seu covil.

Os outros animais, aproveitando-se da sua fraqueza, resolveram vingar-se dos maus tratos que ele lhes infligira quando era jovem e forte: o cavalo deu-lhe um coice, o lobo deu-lhe dentadas e o boi deu-lhe uma cornada.

O infeliz aguentou, sem um queixume. Foi então que viu um burro a correr na sua direcção, pronto para o agredir também.

- É demais! - exclamou ele. - Aceito morrer, mas ser insultado por ti é morrer duas vezes!

Moral da história:
Receber um castigo de pessoas ilustres é suportável, mas recebê-lo de ignorantes é deprimente."
+++

LE LION DEVENU VIEUX.


Le lion, terreur des forêts,
Chargé d'ans et pleurant son antique prouesse,
Fut enfin attaqué par ses propres sujets,
Devenus forts par sa faiblesse.
Le cheval s'approchant lui donne un coup de pied ;
Le loup, un coup de dent ; le bœuf, un coup de corne.
Le malheureux lion, languissant, triste, et morne,
Peut à peine rugir, par l'âge estropié.
Il attend son destin, sans faire aucunes plaintes,
Quand voyant l'âne même à son antre accourir :
" Ah ! c'est trop, lui dit-il ; je voulais bien mourir ;

Mais c'est mourir deux fois que souffrir tes atteintes. "



domingo, 10 de junho de 2007

Mais uma Royal vitória de Sarkozy

Depois de mais esta demonstração de "força democrática" da direita francesa, devemos aguardar uma vaga de manifestações pacíficas? Esperemos que não, para violência e devastação, já basta a que parece grassar no Partido Socilaista Francês.

sábado, 9 de junho de 2007

Vai longe a Sra. DREN

Depois de ter posto na ordem o ordinário do professor que chamava nomes ao Querido Chefe, eis que se sabe agora que também já pôs a Igreja no seu devido lugar. A senhora ministra que se ponha a pau, é que depois de tão relevantes serviços prestados à(o) PS (Pátria Socialista), a referida senhora DREN ainda lhe toma o lugar, ainda por cima tem boa imagem, o que ajuda sempre quem quer fazer carreira política nos dias de hoje.

Na véspera do 10 de Junho, e agora se soube de mais este serviço, talvez ainda vá a tempo de uma medalhita.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Falar Claro - Destaques da Edição de 8 de Junho

António Pinho e Manuel Rocha Carneiro voltam a encontrar-se esta sexta-feira, dia 8 de Junho, na Rádio Terra Nova. A intenção do Governo de legislar a suspensão dos autarcas arguidos e a globalização e as manifestações pacíficas são os temas que os dois comentadores vão abordar no programa "Falar Claro" de hoje.
A Rádio Terra Nova emite o "Falar Claro" às sextas-feiras, quinzenalmente, às 19H. Ouça as opiniões e os comentários de António Pinho e Manuel Rocha Carneiro em 105 FM ou em www.terranova.pt.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Prepotência ou incompetência?

BRITEIROS: "Prepotência ou incompetência?
A DGRHE (com o aval do Ministério da Educação) alterou no respectivo “site”, (entre 30/5 e 1/6) o mapa das faltas que deverão ser (ou não) consideradas para efeito de avaliação no concurso para Professores Titulares. No 1º mapa, publicado em 29/5 (e que esteve na NET até dia 30/5) não descontavam para efeitos deste 1º concurso a Professor Titular as faltas por doença (até 30 dias). Nesta nova versão, publicada a 1 de Junho de 2007, passaram descontar todas as faltas por doença.
Acontece, no entanto, que o nº. 3 Do Artº. 29º. do Dec-Lei 100/99 de 31 de Março, as faltas por doença até 30 dias por ano devem ser consideradas como tempo efectivo de serviço para questões de contagem de tempo na carreira, uma vez que está expresso naquele artigo que descontam nesse tempo se ultrapassarem os 30 dias. Não parece ser possível uma outra interpretação acerca do conteúdo deste artigo 29º. Porque, como é evidente, se o legislador pretendesse que todas as faltas por doença descontassem no tempo de serviço não tinha feito a distinção entre as faltas dos primeiros 30 dias e as faltas que vão além dos 30 dias. E se não descontam na antiguidade para efeitos de carreira não poderão, salvo melhor interpretação, descontar quando se trata de um qualquer concurso de evolução na carreira.
Mas se ainda houvesse alguma dúvida sobre o referido Artº. 29º do Dec-Lei 100/99, o próprio Estatuto da Carreira Docente aprovado pelo Dec-Lei 15/2007 de 1 de Janeiro de 2007 que permitiu a abertura deste Concurso para Professor Titular (através do Dec-Lei 200/2007 de 22 de Maio), refere claramente, no seu Artº. 103º, que se consideram equiparadas a prestação efectiva de serviço , para além das consagradas em legislação própria, as ausências por doença, doença prolongada e assistência a filhos menores, sem sequer excluir as faltas que ultrapassem 30 dias.
È, por tudo isto, incompreensível que o Ministério da Educação (autor deste Estatuo da Carreira Docente) esteja agora, através da sua Direcção Geral de Recurso Humanos a descontar, para efeitos deste Concurso por Professores Titulares as faltas por doença que em Janeiro decretou como equiparadas a tempo efectivo de serviço.
E para quem, mesmo assim, continuar com alguma dúvida, bastará recorrer ao Artº. 135º. do citado Estatuto onde o legislador teve o cuidado de registar : “Em tudo o que não esteja especialmente regulado e não contrarie o disposto no presente Estatuto e legislação complementar, são aplicáveis, com as devidas adaptações, as disposições constantes da legislação geral da função pública.”
O Concurso está, entretanto, decorrer, terminando as candidaturas no próximo dia 1 do corrente mês. E até hoje não se viu da parte dos responsáveis pelos serviços do Ministério da Educação qualquer iniciativa de reposição da legalidade.
Até quando ?"

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Pacifismo Global


A notícia que se segue é retirada do Público de hoje mas podia vir de dezenas de jornais de todo o mundo. Haverá maior paradoxo que o de PACIFISTAS ANTI-GLOBALIZAÇÃO, ESPALHAREM A VIOLÊNCIA À ESCALA GLOBAL???
À primeira vista dá a ideia de que os dois objectivos destes "pacifistas", que tudo destroem à sua passagem (E.U:A., Canadá, Suécia, Itália, Suiça, Alemanha, etc.) estarão amplamente comprometidos, será?

"Protesto contra a cimeira do G8Alemanha: confrontos entre manifestantes e polícia fazem pelo menos 150 feridos 02.06.2007 - 17h34 AFP
Manifestantes anti-globalização e agentes da polícias envolveram-se em confrontos na cidade alemã de Rostock, durante protestos contra a cimeira que vai reunir os oito países mais industrializados do mundo em Heiligendamm, na próxima semana. Pelo menos 15 polícias ficaram feridos.
Entre 25 mil (segundo números da polícia) e 80 mil pessoas (com base em dados da organização Attac) manifestaram-se em Rostock contra o encontro do G8, que terá como tema principal o aquecimento global e irá discutir propostas dos países que integram o grupo — nomeadamente uma proposta da Alemanha que inclui a diminuição de 50 por cento nas emissões dos gases com efeitos de estufa até 2050, tendo por referência o nível das emissões em 1990.Nas proximidades do porto de Rostock, alguns manifestantes lançaram pedras, garrafas, "cocktails molotov" e outros engenhos na direcção da polícia anti-motim, a que se sucederam confrontos entre activistas e os agentes."Estão a ocorrer investidas maciças sobre os agentes de polícia neste exacto momento", disse a porta-voz da polícia, Cordula Feitchinger, acrescentando que "a situação é caótica" e que o número de detenções só será avançado quando a polícia tiver controlado definitivamente os acontecimentos.A porta-voz da polícia indicou ainda que foram registados danos materiais consideráveis na zona onde ocorreram os confrontos e que pelo menos 150 agentes ficaram feridos, alguns com gravidade.A manifestação, que tinha sido oficialmente autorizada, precede uma cimeira de três dias que arranca na quarta-feira em Heiligendamm, onde a chanceler alemã, Angela Merkel, receberá os líderes das outras nações que compõem o G8 — Grã-Bretanha, França, Japão, Itália, Rússia, Canadá e Estados Unidos."

domingo, 3 de junho de 2007

Perseverança

Lendo: Mais vale tarde

É com agrado que vejo JPP a defender agora, aquilo que eu venho defendendo há mais de vinte anos. "Muitos cozinheiros estragam a sopa", diz o nosso povo e sendo bem verdade que a política é para os políticos, as políticas devem ser deixadas a quem sabe... É a vida...

ABRUPTO: "COISAS DA SÁBADO: A POLITIZAÇÃO DA FUNÇÃO PÚBLICA

Há uma razão iniludível pela qual a DREN tem que ser demitida e o governo fica muito mal se o não fizer - o acto da senhora DREN é apenas o momento mais vísivel de um problema de fundo da nossa administração pública: a politização das suas chefias. A biografia da senhora professora que é actuamente a DREN revela essa sobreposição entre carreiras no estado e compromissos partidários. Sendo profissionalmente educadora de infância, foi dirigente da Juventude Socialista, sindicalista muito activa contra o governo de Cavaco Silva com o mesmo zelo com que hoje toma medidas anti-sindicais, e o seu currículo revela a estrita correspondência dos cargos de nomeação governamental com as datas em que o PS chega ao poder, com Guterres em 1995 e Sócrates em 2005, para além do seu papel no gabinete do ministro Santos Silva. Esta biografia é reveladora e é típica dos militantes socialistas (e do PSD quando este está no poder) que são nomeados por fidelidade e clientelismo partidário a assumir funções de controlo político de áreas sensíveis da administração pública.

Se se permite que este tipo de prepotências claramente politizadas passe impune, contribui-se para um clima de medo e retaliação na função pública no momento muito delicado em que se estabelecem quotas de classificações e se preparam quadros de excedentes. O ambiente na função pública já é demasiado carregado, por boas e más razões, com muito medo instalado, medo mesmo, para se dar mais essa machadada na legitimidade das chefias quando são chamadas a escolher, a decidir sobre a vida das pessoas. Já chega a notória incapacidade de muitas chefias na função pública para reconhecerem um mérito que elas próprias raramente tem, para agora permitir em público uma exibição grosseira de controlo político-partidário.

Este é um dos calcanhares de Aquiles de qualquer reforma da administração pública: a confiança de que as classificações atribuídas aos funcionários têm a ver com o mérito e não com o partido ou as simpatias políticas. Se a DREN ficar nas suas funções, e não se demitir ou for demitida, o medo crescerá, mas o potencial das reformas, que já é escasso, será ainda mais minado por dentro. Esta é que é a questão de fundo."
(nosso negrito)

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Sugestões de leitura e cinema

Deixo aqui dois clássicos de George Orwell, ainda que o filme seja apenas baseado na sua obra- prima "1984". Ambas as sugestões me parecem bastante adequadas, quer ao Prof. Charrua, que agora até trabalha numa biblioteca, quer ao agente Sampaio da Polícia Internacional de Defesa do Estado Socialista.
Infelizmente mudam-se os tempos e os protagonistas mas as práticas parecem manter-se, sendo que no caso em apreço não sei qual a obra que melhor se encaixa. Será o Big Brother de 1984 um dos Porcos triunfantes?
É esta capacidade de "ler" à distância, independentemente do tempo e do espaço, que faz de Orwell um clássico intemporal, o que infelizmente não me parece um bom sinal dos tempos em que vivemos.

A charrua à frente... II

RTP - Charrua insultou Sócrates "em vários locais públicos da DREN" : "Charrua insultou Sócrates 'em vários locais públicos da DREN'
O presidente da 'distrital' socialista do Porto, Renato Sampaio, disse hoje à agência Lusa que o professor Fernando Charrua insultou o primeiro-ministro, José Sócrates, 'em vários momentos e em diferentes locais públicos da DREN'.
Fernando Charrua foi suspenso pela Direcção Regional de Educação do Norte (DREN), onde estava colocado há 19 anos como professor requisitado, na sequência da abertura de um processo disciplinar por alegados insultos ao primeiro-ministro.
O que se passou não é aquilo que se pretende fazer crer como um simples comentário privado. Foram insultos em vários momentos e em diferentes locais públicos da DREN, pelo que sabemos', disse Renato Sampaio.
O líder do PS/Porto acusou, ainda, Fernando Charrua de 'querer condicionar o resultado do inquérito através do recurso à comunicação social'.
"Conhecemos as relações políticas e pessoais do professor Charrua, mas nós no PS não recebemos lições de ninguém", referiu o presidente da distrital socialista do Porto, numa alusão aos factos de o professor suspenso pela DREN ser ex-deputado do PSD e marido da vereadora social-democrata na Câmara do Porto,Matilde Alves.
Na opinião de Renato Sampaio, "o professor Charrua está com uma grande intranquilidade e recorre sistematicamente à comunicação social para condicionar o resultado do inquérito".
"Não há nenhuma perseguição política a ninguém. Um professor, pelas suas responsabilidades pedagógicas, não pode insultar cidadãos com palavras verdadeiramente insultuosas. Como é que um professor destes pode ensinar alunos?", questionou Renato Sampaio.
© 2007 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
2007-05-30 18:05:01"

"The plot thickens"

Ontem, falava-se de "alguém que foi requisitado à sua escola para desenvolver uma política educativa de determinado Governo, neste caso do PS".
Hoje, há quem se interrogue acerca de como "um professor destes pode ensinar alunos".

Ficamos a saber muita coisa e, como diz o ditado, homem prevenido vale por dois.
Se as funções que F. Charrua ocupava eram de confiança política, então, das duas uma, ou Charrua é um hábil camaleão para ter sobrevivido e merecido a confiança política dos governos dos últimos vinte anos (Cavaco, Guterres, Durão, Santana e até de Sócrates em 2005/06 e 2006/07) ou então ainda teremos novos episódios desta telenovela.
Por outro lado, se não é aceitável que "um professor destes" possa ensinar alunos por que é que foi recambiado para uma escola, exactamente o tal sítio em que se ensinam alunos? Será pelo facto de, no pensar dos ilustres quadros políticos do ME a escola ser um purgatório donde se querem livres e longe o mais possível?

Mais uma vez se reforçam os argumentos que sustentaram a minha posição no último Falar Claro.

A charrua à frente... I


Fica assim amplamente confirmada a nossa intervenção no último Falar Claro. A confiança política é a primeira prioridade pelo que não admira que tenhamos chegado ao ponto a que chegámos.
À beira do abismo vamos lá dar um passo em frente...

terça-feira, 29 de maio de 2007

Sete razões para fazer greve

in Arrastão: Sete razões para fazer greve: "1. A primeira e mais urgente: o desemprego. É curioso que tenha sido com um governo supostamente de esquerda este tenha atingido o recorde da história recente: 8,4%, (sabendo-se que, ao contrário da maioría dos países europeus, qualquer biscate ocasional retira o trabalhador dos números do desemprego).

Um governo de esquerda, em qualquer país do Mundo, tem o emprego como a prioridade acima de todas as prioridades. A defesa do pleno emprego é talvez a mais permanente e definitiva tradição de todas as esquerdas. Para Sócrates o emprego parece ser a última das prioridades. Sócrates adoptou o discurso que responsabiliza os supostos excessos de direitos dos empregados pelo índices de desemprego. A realidade está aí para o desmentir. A cada medida para diminuir os mal chamados “direitos adquiridos” (a expressão deveria ser “direitos conquistados”) não não tem correspondido criação de emprego. Pelo contrário. Um governo de esquerda que apresenta, ao fim de dois anos, estes índices de desemprego devia pintar a cara de preto e perceber porque está a falhar em tudo o que é essencial.

2. O aumento das relações laborais precárias, ao qual não tem correspondido nem um aumento dos postos de trabalho disponíveis nem um aumento do poder de compra."

Clique e leia todo o texto de Daniel Oliveira ---->>>>.

O pior pesadelo do Estado democrático

BRITEIROS: "O pior pesadelo do Estado democrático após o 25 de Abril

Este é o país em que se compara a política com um semáforo avariado. Deixou de haver regras de circulação. No país de José Sócrates a delação tornou-se uma espécie de EMEL musculada. Portugal está a regressar ao sonho autocrático do pastor e do rebanho em busca da unanimidade total.
O que se passou na DREN, perante o ar de dona de casa condescendente da ministra da Educação, é o pior pesadelo do Estado democrático após o 25 de Abril. Portugal está a tornar-se o país dos que escutam a conversa dos outros e delatam o que ouvem para serem abençoados pelos chefes que os podem promover. Estamos a tornar-nos um sítio policial com uma máscara democrática. A delação com rosto amigo tornou-se a ideologia estatal.
O que se está a impor não é um 'Big Brother' orweliano. Nem a ditadura de prazeres de que falava Huxley. É um país mesquinho, sedento de favores, de mão estendida que, em troca, conta o que ouviu numa conversa privada. Os delatados estão a ressurgir como infiéis perante os fantasmas de Salazar que nunca desapareceram.
Este país está a transformar-se num triste pesadelo: em que se troca a intimidade dos outros por 30 dinheiros. Vê-se o drama democrático. E espera-se que, em Belém Cavaco Silva, esteja o ver o mesmo.

[Fernando Sobral, Jornal de Negócios]

Russo técnico

Glória Fácil: Claustrofobia democrática: "Claustrofobia democrática
Segundo a Lusa, José Sócrates deu uma entrevista à agência Itar Tass, publicada hoje no Izvestia, onde disse:

'A Rússia é A base da estabilidade na Europa e no mundo.' [bold meu].

Na versão da mesma entrevista em português, distribuída aos jornalistas pelos serviços de imprensa do primeiro-ministro português, lê-se:

'A Rússia é essencial para a estabilidade europeia e mundial.'"

in Blasfémias

Blasfémias: "Re:Treslendo o isco
pedro adão e silva escreve o seguinte:

Escrevi também, mas posso clarificar, que acho uma patetice de todo o tamanho a ideia que se vive um clima de censura e de diminuição do pluralismo – ideia aliás repetida ad nauseam por um conjunto de pessoas que, paradoxalmente, ocupa um espaço importante no espaço público opinativo – e que o caso DREN seria mais um exemplo disso mesmo. O contributo da directora-regional de educação é, por isso, a meu ver, desnecessário porque serve para dar solidez a uma falsa ideia. Aliás, tendo em conta o que se tem passado, acho que o mínimo que a senhora podia fazer era apresentar a sua demissão.



Eu juro que não percebi. O contributo da directora-regional de educação é desnecessário porque serve para dar solidez a uma ideia que prejudica a imagem do PS? Ou será desnecessário porque é um evidente abuso de poder? Deve demitir-se do PS porque deu munições aos adversários dos socialistas? Ou deve demitir-se da DREN porque prejudicou o interesse público? É que não me parece que o maior problema da directora da DREN seja dar uma imagem errada da governação socialista, mas essa parece ser a prioridade do Pedro Adão e Silva. E depois queixa-se de ser treslido ...
pedro a"

E o Raul ri-se...

Enquanto os filhos do querido líder vão preparando a sucessão na Coreia do Norte, em Cuba o assunto está resolvido pela generosa natureza e pela reputada medicina local.
Quando Fidel tiver 140 anos, lá para 2066, Raul estará na flor da idade, garantindo assim que a revolução continuará.
A sorte de George W. Bush é que a medicina americana ainda não está tão desenvolvida como a cubana.
Melhor que resolver um problema é evitá-lo. Vai longe este Fidel.

Esquerda hereditária

Depois da pacífica transmissão de poderes entre Fidel e seu hermano Raul, eis que o Querido líder da Coreia do Norte, esse farol da revolução, vai preparando os filhos para o pior???. Sem dúvida, mais um exemplo de que mesmo os mais terríveis ditadores da esquerda laica e republicana se enternecem com os laços familiares. Ninguém lhes pode levar a mal estas fraquezas humanas.

domingo, 27 de maio de 2007

Alice Vieira

Fernando Charrua et al

SER POLÍTICO É SER CIDADÃO: O CASO FERNANDO CHARRUA:

"O Senhor Primeiro Ministro José Sócrates afirmou que « nem o Governo, nem alguma instituição deste país, deixará que alguém seja sancionado por uso do direito à liberdade de expressão » a propósito do alegado processo disciplinar instaurado ao Professor e ex-deputado do PSD Fernando Charrua pela Directora Regional de Educação do Norte .
Esqueceu-se porém das penas disciplinares que foram aplicadas pelo Ministério da Administração Interna do seu Governo aos 2 sindicalistas da PSP, António Cartaxo e António Ramos por terem afirmado respectivamente que o então Director da PSP, Mário Morgado « não interessa nem para mandar nos escuteiros » ( António Cartaxo ) e « que « Se o anterior 1º Ministro ( Durão Barroso ) foi para Bruxelas, mais depressa este ( José Sócrates ) vai para o Quénia » ( António Ramos ) .
No caso de António Ramos, a quem foi aplicada a pena de aposentação compulsiva, está pendente acção administrativa especial no Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa e recurso no Tribunal Central Administrativo – Sul quanto à decisão que recusou a adopção de providência cautelar , pelo que o mesmo continua suspenso das suas"

e mais--->>>

sexta-feira, 25 de maio de 2007

E por outro lado

(Clique na imagem para aumentar)

in ABRUPTO

ABRUPTO: "O caso do professor punido por delito de anedota por uma comissária política do PS, bem conhecida no aparelho da educação regional do Norte e o modo como a Governadora Civil de Lisboa, bem conhecida na Federação do PS de Lisboa, dependente de António Costa, que aparece a apoiar como “cidadã”, actuou para acelerar a data das eleições de Lisboa e foi desautorizada pelo Tribunal Constitucional, são apenas dois exemplos mais evidentes do modo como a politização dos lugares de nomeação governamental é usada em momentos críticos. Aqui está para que servem os boys e as girls, que o PS (normalmente com maior eficácia e em maior número que o seu congénere PSD, réu do mesmo delito) coloca no aparelho de Estado.

Esta é uma das razões porque convém ser muito prudente ao embandeirar em arco com medidas que, na função pública, acentuam os critérios de classificação por quotas e a penalização dos que não chegam aos “excelentes” e “muito bons”. Essas medidas seriam de saudar se as chefias na função pública tivessem uma tradição de independência política e profissionalismo, o que , como se sabe, não têm por culpa e responsabilidade em particular do PS e do PSD. Por isso, o problema dos boys e girls vai mais fundo do que estas zelosas medidas que chegaram à opinião pública. Já agora, pelo menos no caso da responsável pela DREN, quanto tempo falta para o governo demitir a senhora do seu cargo?"

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Falar Claro - Destaques da edição de 25 de Maio

Manuel Rocha Carneiro e António Pinho voltama a "Falar Claro" esta sexta-feira, dia 25 de Maio. As eleições intercalares para a Câmara de Lisboa, já com 12 candidatos anunciados; a greve geral marcada pela CGTP-IN para o próximo dia 31 de Maio e a suspensão do professor na Direcção Regional de Educação do Norte são os temas em debate.
A Rádio Terra Nova emite o programa Falar Claro à sexta-feira, quinzenalmente, às 19H. Ouça em 105 FM ou em www.terranova.pt.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Não deve ser o engenheiro

Artigo de Eugênio Mussak numa edição antiga da Veja (Outubro de 2003).
Sorria, meu bem
Dos filósofos gregos aos cientistas de nosso tempo, todos dizem a mesma coisa: bom humor é fundamental.
Sócrates preconizava o humor e era bem-humorado, ao contrário de Platão, que considerava o riso um sinal de fraqueza de caráter. Platão abriu uma escola. Sócrates ensinava na praça. Foi acusado de subversão dos costumes, preso e levado ao suicídio compulsório. Disse o juiz:
- Você está condenado à morte.
Com a calma dos sábios, Sócrates respondeu:
- Grande coisa. O senhor também.
(...)E, se temos o direito de escolher entre a graça e o tédio, há boas razões para preferir a primeira: a ciência e a sabedoria dos antigos, mas principalmente nossa própria experiência, ensinam que precisamos do humor para o equilíbrio físico, mental e espiritual. Mesmo se estivermos condenados à morte.

Ironias

domingo, 20 de maio de 2007

Há dias de Azar

Excelente sugestão cinematográfica no dia em que os meus três clubes falham os seus objectivos. Entre as 17h. e as 21h. o Gafanha e o Beira-Mar desceram de divisão e o Sporting foi quase campeão.
Como diria o nosso primeiro de outros tempos, "é a vida".

Um comentário jocoso?

Excelente post de Paulo Pinto Mascarenhas no blogue da Atlântico.

sexta-feira, 18 de maio de 2007

De minimis?

É curiosa a miscigenação política e ideológica, revelando-nos o carácter camaleónico de muitos dos nossos protagonistas políticos. Navegar na crista da onda, camaroeiro na mão porque há sempre espaço no bolso onde se guardam os créditos para o futuro. Apoiar Durão Barroso, Nogueira Pinto ou António Costa, qual é a diferença? Ser daltónico é uma qualidade preciosa para qualquer proto-protagonista político. Ser centrista, de esquerda, de direita, de centro-esquerda, de centro-direita, de centro-qualquer-coisa, moderno ou novo, que interessa? O que interessa é que o rótulo cole, que os necessitados finjam acreditar e os que discordam se calem. Assim está a nossa política. Da lama mais profunda das ideias lá vão surgindo as pontas do verme autoritário. Meter na ordem, ter pulso firme, dar rumo a, palavras de ordem que apelam às reminiscências da nossa infância política, às memórias da apagada e vil tristeza de um Estado que se dizia Novo e era velho.

Os nossos políticos são como as maçãs. Há-os de primeira, segunda e terceira escolha. Dizem os ingleses que uma maçã podre apodrece todas as do barril. Se só houver uma podre estaremos com sorte?

Medeiros Ferreira, com a sabedoria que a idade sempre traz, aflora esta mesma temática com a fineza que o caracteriza:

“Transformismo político

Foi uma prática nacional nos últimos anos da Monarquia Constitucional. Em princípio é animada pelo vencedor eleitoral que recruta no campo da oposição, como se verifica agora em França com o governo Fillon. Entre nós há uma variante que se está a aplicar ainda antes das eleições: as próprias listas candidatas e seus mandatários já tendem para o arco-íris. Assim ninguém perde.”

Para reflectir

"A ideia de "desprofissionalizar" os docentes, que perpassa do texto de Vital Moreira, não é nova. Encontra-se, por exemplo, nas recomendações do Banco Mundial e subjaz a muitas medidas impostas pela actual equipa ministerial. Essa é, aliás, questão central para os teóricos do neoliberalismo: por um lado, porque o grande mercado da Educação, que pretendem controlar, será mais lucrativo se as despesas com os trabalhadores forem reduzidas; por outro, porque "funcionarizar" os professores, transformando-os em zelosos cumpridores de circulares e despachos internos e meros transmissores de conhecimentos e competências técnicas (limitando a sua função às vertentes cognitiva e prática), retira à Escola qualquer incursão por domínios como o dos valores, o do exercício da cidadania, entre outros, que são fundamentais para a formação cívica dos futuros cidadãos. Concentrar esforços na reprodução de trabalhadores bem apetrechados tecnicamente, mas nulos no que respeita à sua intervenção cívica, é objectivo primacial do neoliberalismo. Sem ignorar esta vertente, uma Escola Pública verdadeiramente Democrática não pode desvalorizar a outra."

(Clique para ler na íntegra)

Mário Nogueira fez chegar ao "Público" este texto que, contudo, não foi publicado pela direcção do jornal.

quinta-feira, 17 de maio de 2007

UGT

João Proença diz que os números do desemprego são inaceitáveis. E, no entanto, aceita. A voz cansada, o desalento espelhado na face, dizem-nos que o medo se instalou. Cabeça na areia, não é o momento certo, deixa andar... Por outro lado, a CGTP vai fazer uma Greve Geral envergonhada. Não haverá tambores nem bandeiras em Lisboa. Cada um em sua casa, persianas corridas... Que tristeza!

terça-feira, 15 de maio de 2007

O resto é paisagem

Lisboa antes e depois do Terramoto
Como durante muitos anos se disse : Portugal é Lisboa...

Embrulhadas

Sobre Lisboa ainda nem me apetece comentar.

domingo, 13 de maio de 2007

Desenvolvimento sustentável

Zimbabwe: Inflação no país atinge 2.200 por cento
- A inflação anual no Zimbabwe atingiu dois mil e 200 por cento em Março, contra mil e 729 no mês precedente, anunciou o Banco Central do país. O Banco Central precisa que o aumento dos produtos alimentares e não alimentares, bem como o comportamento especulativo das empresas influenciou a escalada da inflação anual. A inflação no Zimbabué é a mais elevada do mundo. Ela era de 32 por cento em 1998, 59 por cento em 1999, 208 por cento em 2002 e atingiu o recorde de mil e 42,9 por cento em Maio de 2006. "A espiral inflacionista foi aumentada pelos recentes aumentos discricionários dos preços, pelo comportamento especulativo e pelas actividades de aquisição de rendas", indicou o Banco Central do Zimbabué. O Banco Central aumentou quinta-feira as taxas de juro em 100 pontos para 700 por cento no quadro das suas iniciativas para conter a inflação galopante. Todas as precedentes tentativas utilizando as taxas de juros para pôr termo à inflação fracassaram

Boas referências

Referindo-se ao espancamento de Morgan Tsvangirai, líder da oposição no Zimbabwe e seu directo adversário político, o presidente africano alegou que foram os apoiantes de Tsvangirai que começaram a provocar a polícia. “Estas coisas acontecem. Acontecem na guerra. Acontecem em todo o lado. Quando alguém ataca a polícia, não pode ficar à espera que ela seja simpática”, disse.
“Os polícias também são seres humanos e sentem-se mal com estas provocações”, alegou Mugabe, aproveitando ainda para intimidar os elementos da oposição, pois “caso ousem atacar a polícia, vai haver mais Tsvangirais espancados”.

Em boas mãos

O Zimbabwe chefiará nos próximos dois anos a Comisão da Nações Unidas Para o Desenvolvimento Sustentável.

A doença

Conseguir o Impossível


Conseguir o Impossível
Público de hoje 13/05/2007, no caderno P2,

O Público publica hoje, no caderno P2 uma notícia como pré publicação do Livro excerto do livro "Conseguir o Impossível":
A candidatura de Manuel Alegre foi um dos factos políticos mais importantes e inovadores que aconteceram em Portugal nos últimos anos. Pela sua génese, pela maneira como se desenvolveu, pelo recurso intensivo à Internet, pela mensagem que transmitiu, pela expectativa que criou e sobretudo pelo resultado histórico que alcançou, nunca acontecido, nestas condições, em nenhuma das democracias europeias.

O empedernido


Ontem, na RTP2, lá ouvi o "debate" económico entre Miguel Cadilhe e Pina Moura. Miguel Cadilhe em adoração ao "menino" e Pina Moura, o "gestor", a desfiarem o rol de qualidades "reformistas" do nosso governo. Admiro principalmente as qualidades de "gestor" de Pina Moura que, de controleiro empedernido do PCP, passa a "guru" da alta finança em menos de duas décadas. Não sei se o homem sabe de finanças, mas lá que foi bom "gestor" da sua própria carreira, lá isso foi.
De defensor dos direitos inalienáveis dos trabalhadores e das conquistas de Abril, pratica agora a apostasia. Palmas para Sócrates que tomou medidas que nem Blair tomaria, como a aplicação com efeitos retroactivos de um violento roubo dos direitos adquiridos de múltiplas classes profissionais. A não retroactividade das leis é uma dessas anedotas recorrentes neste nosso país de palhaçadas éticas.

Os sindicatos são, de facto, um entrave ao progresso e a nossa democracia só poderá florescer quando nem uma voz se levantar em discordância.

Vemos bem o perigo da posição fetal dos nossos "democratas". Nascidos na ditadura, é para esse modelo de referência axiológico que tendem quando as maiorias absolutas lhes retiram do caminho os entraves ao autoritarismo. Tivemos o autoritarismo cavaquista, para breve teremos a definição do período "socratista" pois chamar-lhe socrático seria grande ofensa ao homem da antiga Grécia.

Entretanto, vamos lá tratar da vida que isto não está para fantasias...