Ontem, na RTP2, lá ouvi o "debate" económico entre Miguel Cadilhe e Pina Moura. Miguel Cadilhe em adoração ao "menino" e Pina Moura, o "gestor", a desfiarem o rol de qualidades "reformistas" do nosso governo. Admiro principalmente as qualidades de "gestor" de Pina Moura que, de controleiro empedernido do PCP, passa a "guru" da alta finança em menos de duas décadas. Não sei se o homem sabe de finanças, mas lá que foi bom "gestor" da sua própria carreira, lá isso foi.
De defensor dos direitos inalienáveis dos trabalhadores e das conquistas de Abril, pratica agora a apostasia. Palmas para Sócrates que tomou medidas que nem Blair tomaria, como a aplicação com efeitos retroactivos de um violento roubo dos direitos adquiridos de múltiplas classes profissionais. A não retroactividade das leis é uma dessas anedotas recorrentes neste nosso país de palhaçadas éticas.
Os sindicatos são, de facto, um entrave ao progresso e a nossa democracia só poderá florescer quando nem uma voz se levantar em discordância.
Vemos bem o perigo da posição fetal dos nossos "democratas". Nascidos na ditadura, é para esse modelo de referência axiológico que tendem quando as maiorias absolutas lhes retiram do caminho os entraves ao autoritarismo. Tivemos o autoritarismo cavaquista, para breve teremos a definição do período "socratista" pois chamar-lhe socrático seria grande ofensa ao homem da antiga Grécia.
Entretanto, vamos lá tratar da vida que isto não está para fantasias...
De defensor dos direitos inalienáveis dos trabalhadores e das conquistas de Abril, pratica agora a apostasia. Palmas para Sócrates que tomou medidas que nem Blair tomaria, como a aplicação com efeitos retroactivos de um violento roubo dos direitos adquiridos de múltiplas classes profissionais. A não retroactividade das leis é uma dessas anedotas recorrentes neste nosso país de palhaçadas éticas.
Os sindicatos são, de facto, um entrave ao progresso e a nossa democracia só poderá florescer quando nem uma voz se levantar em discordância.
Vemos bem o perigo da posição fetal dos nossos "democratas". Nascidos na ditadura, é para esse modelo de referência axiológico que tendem quando as maiorias absolutas lhes retiram do caminho os entraves ao autoritarismo. Tivemos o autoritarismo cavaquista, para breve teremos a definição do período "socratista" pois chamar-lhe socrático seria grande ofensa ao homem da antiga Grécia.
Entretanto, vamos lá tratar da vida que isto não está para fantasias...
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