A célebre tirada de Jorge Coelho, hoje em dia muito mais moderado, nunca esteve tão actual. Veja-se o já clássico caso do Prof. Charrua, que se torna mais fantástico a cada revelação que surge; o do blogue Do Portugal Profundo e ainda o extraordinário afastamento da Sociedade Portuguesa de Matemática da comissão de acompanhamneto do Plano da MATEMÁTICA , se é da MATEMÁTICA, o que é que esta associação lá estaria a fazer?
Depois de o ter feito na sessão anterior do nosso programa, peço emprestadas algumas palavras de D. António Marcelino na magnífica entrevista publicada n'O Diabo de 5 de Junho:
"Se o governo julga que pode tudo e sabe tudo, é centralizador e prepotente temos Democracia a menos. Não está em causa o regime democrático mas sim a forma de viver e respeitar a Democracia."
Quando questionado sobre as novas "formas de censura" diz-nos isto: " Concordo que há alguma censura, mas mais sofisticada. E é preciso ter cuidado com ela porque esta encontra sempre formas, por parte do poder, para se justificar." Será o tal "jornalismo de sarjeta" de que falava o ministro Santos Silva?
Será este um Governo Ditador?
"Não digo que é um governo ditador, mas com expressões de alguma prepotência e neste caso com uma ou outra forma ditatorial. E o Governo do PS utiliza essas formas... quando não se dá explicação para aquilo que se faz e as perguntas são legítimas, não estaremos perante formas de alguma ditadura, ainda que o regime seja inequivocamente democrático?"
Depois das palvras de D. António Marcelino, são estas como poderiam ser muitas outras, é caso para deixar a célebre questão, "palavras para quê?"
Depois das palvras de D. António Marcelino, são estas como poderiam ser muitas outras, é caso para deixar a célebre questão, "palavras para quê?"
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